10 motivos do porque Patrick Stewart foi o melhor Professor X
Patrick Stewart atuou em 6 filmes dos mutantes como Charles Xavier, e nessa lista você encontrará 10 motivos do porque ele foi o melhor Professor X.
Patrick Stewart foi perfeitamente escalado como o Professor Xavier nos filmes dos X-Men – e ele era o favorito dos fãs na época para vivenciar o fundador dos X-Men. A primeira trilogia de filmes dos X-Men terminou cronologicamente com LOGAN, longa esse que também passou a ser o filme em que Patrick se despedia do papel do Professor – junto com Hugh Jackman se despendido do Wolverine.
Mesmo que a versão cinematográfica do Professor X tenha tido várias diferenças notáveis entre os quadrinhos e filmes, Patrick majestosamente entregou o Professor X que precisavamos ver nos X-Men: caridoso, gentil, bondoso e principalmente, o poço de gentileza que se personagem exalava.
E apesar de todas as coisas positivas que o Patrick tenha nos ofertado com a sua atuação, ele ainda conseguia trazer à tona muitas semelhanças e tiques interpretando o personagem – tiques esses que apenas agregaram ao seu papel.
Por isso listamos 10 motivos do porque o Patrick Stewart entregou o melhor Professor X que podíamos ter. Confira abaixo!
⊗ 10. PRESENÇA MARCANTE
Isso é algo que não pode ser apenas uma característica informada e deve ser sentida pelo público ao assistir os filmes. Com o Professor X do Patrick, essa é justamente a sensação que se tem instantaneamente quando ele está em cena. Ele faz isso com sua voz antes mesmo de um take mostrar ele.
Em seguida, a atenção de todos os outros personagens estão instantaneamente no Professor, e ele comanda o fluxo da situação a partir daí. Nos filmes você não encontrará nenhuma cena em que o Professor X não use essa técnica e, por meio dessa presença dominante, pareça que ele está no comando.
O mesmo ocorre com o Xavier dos quadrinhos. Quando ele entra em cena, não só por sua postura corporal como também pela forma que se porta e pelas palavras bem expressadas, rapidamente ele se torna o centro do seu próprio espaço.
⊗ 9. EXPRESSÃO IMPASSÍVEL DURANTE CONFLITOS
Em quantos conflitos o telespectador viu os X-Men, e quantas vezes o Professor X perdeu a calma nesses momentos? A versão de James McAvoy com certeza teve muitos momentos conflitantes, mas Patrick Stewart chegou bem mais perto da sua versão nos quadrinhos.
Mesmo quando as coisas ficaram terríveis, o Professor foi visto com uma expressão impassível, algo que o público não perceberia se ele estivesse em pânico ou pensando rapidamente em seu próximo movimento.
Claramente podemos nos lembrar aqui das cenas em que ele percebe que Jean está se sacrificando ou quando é encurralado. Talvez em LOGAN ele tenha muito mais momentos em que “sai do seu próprio personagem”, mas isso também seria explicado pelo seu Alzheimer.
⊗ 8. O SORRISO AMISTOSO
A versão dos quadrinhos de Xavier tem apresentado agora um Professor mais paternal e cuidadoso com os seus alunos, mas algo muito característico no Xavier sempre foi o seu sorriso amistoso, e Patrick captou perfeitamente a forma de se faze-lo. Nos quadrinhos o sorriso de Charles sempre foi dúbio, porque ou ele estava sendo amistoso ou também muito cínico.
O Professor é conhecido por usar essa técnica para manter até mesmo seus inimigos à vontade, e a versão cinematográfica também ganhou simpatia instantânea quando chegou apresentado o mais amistoso dos sorrisos. Mesmo que Xavier não pudesse ter todas as respostas, este sorriso faz com que seu personagem tenha todas elas. Um verdadeiro blefe.
⊗ 7. IRA SILENCIOSA
Apenas em ocasiões muito raras o Professor foi visto saindo em explosões violentas, e é mantendo uma atitude silenciosa que ele geralmente exibe sua raiva. Apesar de quê em seus filmes Patrick Stewart não era conhecido por ter emoções explosivas – já que ele representava uma versão mais sábia do Xavier.
Em vez disso, foi por meio de uma voz baixa e bastante perigosa que o estado de irritação do Professor X era transmitido. Isso também serviu para uma comparação surpreendente a ser feita com a versão mais jovem de James McAvoy, afinal seu Xavier um mais angustiado, perdido e desolado, sendo completamente diferente da versão de Patrick Stewart.
⊗ 6. OMBROS IMÓVEIS AO FALAR
Parte da razão pela qual o Professor X se destacou em comparação com outras figuras importantes da história dos quadrinhos é porque ele não revela sua expressividade tão facilmente. Em vez disso, Xavier tende a permanecer parado, com apenas suas palavras articulando como ele se sente e o que quer passar.
Patrick Stewart emulou essa qualidade, pois sua versão era muito difícil de ser ler; se ele estava animado com uma perspectiva ou se sentindo mal, isso era transmitido de forma mínima para que poucos percebessem – talvez os seus alunos mais próximos. Geralmente, as vezes que o via ser mais expressivo era quando ele passava a mexer na cadeira de rodas e mesmo assim os ombros permaneciam firmes.
Inclusive nas cenas em que ele aparecia de pé caminhando – como em Wolverine Origens e X-Men: O Confronto Final – seus ombros permaneciam firmes e todo o seu corpo ereto para transmitir segurança e firmeza para aqueles que o viam.
⊗ 5. INTENSAS EXPRESSÕES EM MOMENTOS DE CONCENTRAÇÃO
As poucas vezes em que Charles Xavier liberara mais do que gostaria que os outros soubessem, é quando ele está se concentrando – ou usando seus poderes. Nesses momentos, o leitor vê o personagem dando tudo de si, e os traços dos desenhistas refletem isso por meio de uma mudança de expressão muito brusca, quase gritante.
Embora Patrick Stewart não tenha levado os dedos à têmpora como o Professor faz nos quadrinhos – ou nos filmes do McAvoy em que a técnica era abusada, ele realçava a intensidade em suas expressões durante os momentos em que o Professor estava se concentrando.
Esta foi uma boa forma em que ele encontrou de se comunicar ao público de que o Charles Xavier nesses momentos estava usando seus poderes e até mesmo tinha dificuldades em algumas dessas áreas psíquicas.
⊗ 4. MANIPULAÇÃO VELADA
Embora nos filmes Patrick faça um Professor que busca levar o pacifismo como meta e mantém fortemente a sua bussola moral, nos quadrinhos o Professor X segue para outro caminho. O Charles Xavier das HQs é conhecido por ser cínico e muito manipulador – inclusive manipulando até mesmo os X-Men. E ele faz isso desempenhando o papel de um mentor vigilante, o tempo todo manipulando suavemente sua equipe para fazer o que ele quer ou da maneira em que ele deseja.
A versão do filme era quase a mesma, e foi vista em tempos como quando o Professor X mostrou cuidado e compreensão com a amnésia de Logan, mas então barganhou por sua ajuda prometendo-lhe respostas. Ele então fez isso novamente ao se solidarizar com Scott sobre a morte de Jean, ao mesmo tempo em que queria que ele voltasse ativamente para lideraros X-Men. As características a serem observadas aqui são como Xavier manteve seu tom cínico, mas também amistoso em suas reais intenções.
⊗ 3. A MENTE ALQUEBRADA POR UMA DOENÇA
Nos quadrinhos, Professor X tinha uma história no qual sofria de amnésia após ter sido baleado na cabeça por Bishop. Durante essas sequências, o anteriormente astuto Xavier foi visto totalmente indefeso; alquebrado e necessitado de ajuda.
Em LOGAN tivemos algo próximo a isso, onde o Professor tinha diversas crises de Alzheimer e precisava de socorro. E Patrick fez genialmente um Charles Xavier alquebrado pela doença mental em um corpo de um homem geriátrico. Assim como nos quadrinhos, no filme tinha alguém para ajudá-lo nesses momentos terríveis – sendo no caso o Wolverine.
⊗ 2. UM CALMO SENSO DE CULPA
Houve inúmeras vezes nos quadrinhos em que o Professor se mostrou com vergonha ou com um enorme senso de culpa após ter manipulado algum dos X-Men, e ele sente a culpa quando há verdade nisso. Durante esses momentos, sua culpa não se manifesta externamente, mas por meio de um estado de calma em que ele não se expressa tanto.
A interpretação de Patrick Stewart mostrou seus sentimentos de culpa na mesma linha, sendo propenso a ficar quieto e deixar as sensações eclodir. Durante LOGAN, nos pontos em que ele se lembrava de ter sido o motivo pelo qual os X-Men morreram, Xavier foi visto enfrentando sua própria culpa de uma maneira calma, embora sua imensa dor também fosse aparente.
Nos quadrinhos, as versões mais recentes de Charles tem mostrado bastante um Professor mais íntimo e expressivo. Ele sente com muito mais intensidade os momentos de dor e desespero, mas por vezes tenta manter a calma e perseverança o máximo possível.
⊗ 1. UM OLHAR PENETRANTE
Talvez o atributo mais conhecido do Professor X, a razão pela qual Patrick Stewart realmente acertou em seu papel foi devido ao seu olhar que fazia você se sentir como se tivesse ter sido alvo de uma verdadeira leitura psíquica. Durante as tomadas em close por exemplo, até mesmo para o público era possível notar o seu olhar penetrante em cena.
Este tem sido um dos movimentos mais marcante do Xavier, cuja arte é quase exclusivamente composta por ele brilhando; deixando os personagens à vontade ou sentindo-se desconfortáveis com base na intenção. Apesar que atualmente, por conta do seu cérebro novo, seu olhar fique totalmente escondido atrás do capacete. Mas é muito interessante que ambas as versões – dos quadrinhos e dos cinemas, consiga fazer isso quase que igualmente. Um salva de palmas ao Patrick, porque sim, ele merece.
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