X-MEN 97: “Sempre serão uma alegoria ao preconceito”, diz diretor da animação

X-Men ’97 estreia amanhã e as expectativas estão muito altas. Sequência direta da atemporal série animada dos anos 90, a animação vai continuar falando sobre os temas clássicos que rodeiam o núcleo dos mutantes nas HQs e em outras mídias, como preconceito e crimes de ódio. No entanto, uma grande parte da comunidade nerd esqueceu disso ou simplesmente é muito mal informada.

Essas pessoas lideram um grande movimento contra a “lacração” nas redes sociais, o que significa reclamar do protagonismo ou da simples existência de personagens femininas, racializados ou que fazem parte da comunidade LGBTQIA+. O alvo mais recente foi Morfo, que será uma pessoa não-binária em X-Men ’97.

O diretor e produtor da animação, Jake Castorena, deu uma entrevista para o Geeks of Color e se teve que afirmar o óbvio. Confira:

“Sabe, os X-Men são, serão e sempre terão que ser uma alegoria para o preconceito. Quando você tira isso, não são mais os X-Men.”

Criação de Stan Lee e Jack Kirby, os X-Men fizeram sua estreia nos anos 60. Apesar de ter uma linguagem bem mais infantil, os mutantes sempre foram mostrados como uma minoria marginalizada. Isso ficou mais claro quando Chris Claremont assumiu o controle das histórias, que falavam abertamente de intolerância, fanatismo religioso e preconceito racial. Mesmo com passar dos anos, esse continua sendo o tema central de X-Men.

X-Men ’97 tem estreia de dois episódios marcada para 20 de março no Disney Plus, enquanto resto deve ser lançado semanalmente. Beau DeMayo atuou como showrunner e criador da série; Os episódios são dirigidos por Jake Castorena, Chase Conley e Emi Yonemura. Com música dos irmãos Newton, a série tem produção executiva de Brad Winderbaum, Kevin Feige, Louis D’Esposito, Victoria Alonso e DeMayo.

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