5 acertos de X-Men: O Filme que a Marvel deveria repetir no MCU
Há 21 anos, no dia 14 de julho de 2000 estreava o primeiro filme dos X-Men. Um longa metragem com um orçamento relativamente baixo e muita desconfiança, mas que surpreendeu. O primeiro filme dos mutantes pode não ser considerado o melhor deles, mas é inegável que ele ajudou a estabelecer o gênero de filmes de Super-Heróis que conhecemos atualmente. Pensando nisso, hoje trazemos uma lista com 5 acertos de X-Men: O FIlme que a Marvel deveria repetir no MCU.
Vale apontar que essa é uma lista opinativa, assim, há a possibilidade de que você não concorde com nossa opinião. Nessas situações sempre incentivamos o debate na área de comentários.
⊗ 1. Escolha correta da equipe
Muito se especula sobre qual será a equipe que surgirá no primeiro filme dos X-Men do MCU. Isso porque os quadrinhos possuem inúmeras formações, com diversos membros incríveis. No caso de X-Men: O Filme, a escolha de uma equipe com mutantes populares fez muita diferença para a identificação do público.
Ciclope, Tempestade, Wolverine, Jean Grey, Vampira e Professor X. Sendo a equipe de campo composta por 2 homens e duas mulheres, que possuem o mesmo grau de importância ali dentro (embora o destaque não seja o mesmo). Espera-se que com os X-Men da Marvel, a equipe ainda que com alguns membros diferentes, seja tão carismática quanto. Outra coisa importante para os novos filmes é que a equipe seja ainda mais diversificada em questão de raça, gênero e orientação sexual.
⊗ 2. Elenco consistente
Existem muitas reclamações com relação aos filmes dos X-Men na Fox, algumas delas bem fundamentadas, outras nem tanto. Contudo, se existe algo que é praticamente unânime com relação ao que os fãs pensam sobre os filmes dos mutantes, é algo sobre o elenco. A maioria esmagadora dos atores e atrizes escolhidos para interpretar os personagens é extremamente talentosa.
Hugh Jackman, Halle Berry, Anna Paquin, Famke Janssen, Patrick Stewart, Ian McKellen e Rebecca Romijn são apenas alguns dos nomes a aparecerem nos filmes que até hoje são aclamados pelo público. O carisma e a consistência deles é tanta, que os fãs gostariam que grande parte deles fizesse alguma participação em algum dos filmes do MCU, ainda que não fosse pra reprisar os papéis.
Desse modo, é importante que a Marvel traga atores e atrizes tão icônicas quanto esses foram para os filmes da Fox.
⊗ 3. Vilão marcante
Hoje em dia é até clichê existir vilões com motivações plausíveis para suas ações. Vemos isso com Killmonger e Thanos na Marvel ou com Orm em Aquaman da DC. Contudo, há mais de 20 anos atrás o filme dos X-Men já apresentava um vilão cujas motivações não eram apenas plausíveis, mas que faziam até mesmo com que o público se identificasse com ele.
O Magneto de Ian McKellen foi uma vítima da época do holocausto, preso, marcado e torturado por soldados nazistas. Posteriormente, viu essa discriminação se repetir conforme ele se descobriu como mutante. Sabendo como os humanos comuns agiriam, Erik Lenhsherr decidiu atacar primeiro, transformar líderes mundiais em mutantes, para que assim, esses não pudessem se virar contra seus iguais.
Uma ideologia interessante, somada a atuação impecável de McKellen fazem de Magneto um vilão esplêndido com boas doses de inteligência, sarcasmo, humor e é claro, intimidação.
⊗ 4. Trama política
Quem compreende X-Men em sua totalidade sabe que não existe X-Men sem política. O debate sobre discriminação e preconceito faz parte da essência da equipe desde sua criação nos anos 60. Assim, não é de se surpreender que esse tema seja abordado já no primeiro filme dos mutantes, e X-Men: O Filme o faz bem.
Como citado acima, vemos a discriminação desde os primeiros minutos de filme com a história de Magneto. Na cena seguinte, vemos o desamparo de um mutante, com Vampira fugindo de casa. Logo depois, o próprio Wolverine é chamado de aberração no bar e posteriormente vemos Jean Grey discursando, e o Senador Kelly querendo registrar mutantes como perigo para a sociedade. Cada um desses elementos é construído apontando para o público qual debate o longa trata. É verdade que X-Men também se trata sobre super-heróis, poderes e lutas, mas isso é o pano de fundo para um assunto maior e é importante que a Marvel mantenha dessa forma.
⊗ 5. Adaptações condizentes com a época
Aqui temos um item “polêmico”, que certamente depende muito da opinião de cada pessoa. Isso pois quando estamos falando de adaptações de quadrinhos para filmes, cada fã tem seu ideal do que significa uma boa adaptação. Para alguns, uma boa adaptação significa fazer tudo igualzinho aos quadrinhos, para outros nem tanto.
O primeiro filme dos X-Men tomou algumas liberdades criativas na hora de adaptar seus heróis, algumas delas envelheceram mal, mas foram extremamente condizentes com a época. Uma delas se trata dos uniformes pretos. As cores não condiziam com os anos 2000, se inspirar em Matrix para não fazer o público desdenhar do visual dos personagens foi algo muito inteligente. Outras adaptações interessantes são: O visual de Mística e de Groxo, dar uma explicação para a mecha no cabelo de Vampira, além do design do Cérebro. Isso sem falar do Wolverine de Hugh Jackman, que embora não seja muito parecido com o dos quadrinhos, certamente se tornou icônico.
Assim, é importante que a Marvel seja bastante fiel aos elementos mais importantes dos X-Men, mas ao adaptá-los para o MCU, algumas alterações condizentes com nossa época atual também se fazem necessárias. Principalmente quando se fala sobre representatividade e o discurso sobre diversidade, por exemplo.
Chegamos ao fim dessa lista. Afinal, você concorda com todos os argumentos apresentados? Diga o que pensa nos comentários.