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Jennifer Lawrence fala sobre os ‘chiliques’ que Bryan Singer dava nos sets de X-Men

Ela tem uma língua de chicote! Após encerar sua trajetória como a jovem Mística da franquia X-Men e passar um tempo longe do olhar da mídia, Jennifer Lawrence voltou aos holofotes com o filme Causeway, dirigido por Lila Neugebauer. Com sua atuação bastante aclamada, a atriz foi convidada para a mesa redonda do Hollywood Reporter, que entrevista várias atrizes e serve como um termômetro para o Oscar.


Em certo momento da entrevista, a atriz fala que trabalhar com uma mulher na direção lhe trouxe uma ótima experiência e lhe distanciou da masculinidade tóxica de Hollywood, que costuma definir mulheres como muito “emotivas” para certos trabalhos. Ela ironiza esse argumento dizendo que já trabalhou com homens emotivos e acaba usando como exemplo o diretor Bryan Singer, que dirigiu vários filme da franquia X-Men. Confira:

“Foi incrível não estar cercada de masculinidade tóxica, dar um tempo disso. Isso sempre fez a gente rir sobre como nós somos, como nós acabamos sendo taxadas, você sabe, ‘As mulheres não deveriam ter papeis como esse, porque somos muito emotivas.’ Quero dizer, eu trabalhei com Bryan Singer.” Disse Lawrence, fazendo todas as atrizes convidadas caírem na risada. “Eu vi homens emotivos, eu presenciei o maior ‘chilique’ já dado em um set.”


Lawrence trabalhou com Singer em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido e em X-Men: Apocalipse, mas ela não especifica exatamente em quais dos projetos o “ataque” aconteceu ou se isso era algo recorrente quando trabalhava com o diretor.

Comportamento de Bryan Singer

Apesar de ter vários sucessos na carreira, a reputação de Bryan Singer não é das melhores. Conhecido por seu comportamento temperamental e inconsequente, o diretor já foi acusado comportamento tóxico e uso de entorpecentes nos sets. Em seu último projeto, Bohemian Rhapsody, Singer foi demitido no meio das filmagens por conta polêmicas envolvendo casos de assédio sexual.

Fontes do The Hollywood Reporter presentes nos sets de X-Men 2 dizem que Tom DeSanto, produtor do filme, tentou interromper as filmagens quando soube que Bryan Singer estava incapacitado após usar drogas. Alguns membros da equipe haviam tomado a mesma droga e DeSanto ficou com medo de que alguém no set pudesse se ferir. Todo o elenco principal, com exceção de Ian McKellen, estava naquela cena, que acontece no Pássaro Negro perto do final do filme. Mas Singer não obedeceu e continuou a filmar, por causa de uma cena de ação malfeita, Hugh Jackman acabou se machucando, sangrando diante das câmeras. Nenhum coordenador de dublês estava presente, já que a cena deveria ser filmada no dia seguinte. Ainda assim, por causa do sucesso do primeiro filme, Singer tinha muito poder. Quando DeSanto o desafiou, arrumou um problema não apenas com Singer, mas com seus superiores.


A fonte aponta que no dia seguinte ao da briga, um representante da Fox apareceu ao lado de Singer e disse a DeSanto para retornar a Los Angeles. Isso acabou revoltando os membros do elenco principal (com exceção de Ian McKellen e Rebecca Romijn, que não estavam presentes). Eles foram para o trailer de Singer (vestidos com seus uniformes) o confrontaram e ameaçaram abandonar o projeto se DeSanto fosse embora. Foi quando Halle Berry disse a famosa frase para Singer: ‘Você pode beijar minha bunda negra‘. DeSanto não quis comentar sobre a briga. Um representante de Singer disse que “nada parecido jamais aconteceu”.

Pegando um caso mais recente, algo parecido aconteceu nos sets de X-Men: Apocalipse, de 2016. Olivia Munn, a Psylocke, revelou para a Variety que Singer abandonou as filmagens do filme por cerca de 10 dias. Ela comentou que todos achavam a atitude estranha e que o diretor se comunicava com a equipe através de mensagens de texto.

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