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5 coisas que os filmes acertaram na Mística de Jennifer Lawrence

Quando se trata de X-Men, o nome de Jennifer Lawrence causa até calafrios em alguns dos fãs. Isso porque se na primeira trilogia Wolverine, personagem de Hugh Jackman aparecia em excesso, nos filmes “novos” isso acontece com Mística. E nesse último caso, o excesso de destaque numa personagem que sequer é uma heroína nos quadrinhos causa revolta. Ainda assim, não é só de defeitos que vive essa personagem, aqui temos uma lista com 5 coisas que os filmes dos X-Men acertaram com a Mística de Jennifer Lawrence.


Vale lembrar que essa não passa de uma lista opinativa. Portanto, há a possibilidade de você discordar dela, por isso incentivamos que você debata conosco e expresse sua opinião na área de comentários.

⊗ 1. Ter diálogos

Aqui começamos comparando com a outra Mística que temos na franquia. A mutante azul interpretada por Rebecca Romijn é a favorita do grande público, aclamada pela atuação da atriz e pela maquiagem impecável. Acontece, que infelizmente o que ela tem de beleza, ela tem de mudez. Mística tem pouquíssimos diálogos na primeira trilogia, isso muda na segunda.

Aqui podemos reclamar do excesso de destaque, mas é inegável que a personagem dos quadrinhos tem muitas coisas a dizer. Embora a personalidade da Mística de Jennifer fique a quem do esperado, é um acerto ter dado muitos diálogos para a personagem, o que nos lega ao segundo ítem.


⊗ 2. Aprofundamento

No que se trata da Mística de Rebecca Romijn, tudo o que sabemos é: seu nome é Raven e ela sofreu bullying na infância. Todo o resto é completamente ignorado por todos os três filmes na qual ela aparece. Mística é uma personagem carismática e incrível, mas extremamente rasa. Assim, a Mística de Jennifer Lawrence mudou um pouco essa percepção.

De X-Men: Primeira Classe para frente, há um aprofundamento gigantesco na personagem. Novamente, podemos debater se o resultado é positivo ou negativo, o que não se pode negar, no entanto, é que a personagem evolui. Ela passa de uma garota confusa e ingênua que queria se esconder, para uma revolucionária, até finalmente se tornar a líder de uma equipe.

O hábito de aprofundar personagens é extremamente positivo no caso de heróis. Infelizmente com Mística as escolhas criativas não foram das melhores, ainda assim, esperamos que no MCU haja mais personagens femininas com um grande aprofundamento.


⊗ 3. Ser independente

Novamente, temos alguns pontos muito interessantes para se elogiar da Mística de Rebecca Romijn. Infelizmente, independência não é um deles nem de longe. Na primeira trilogia todas as ações da personagem são executadas apenas por comandos de Magneto. Nada do que ela faz parece uma decisão dela, por mais que saibamos que ela queira fazer, a impressão é que fica é que ela só faz o que Magneto quer. A exceção se dá justamente no momento em que Magneto a abandona e ela entrega informações sobre o mutante para as autoridades. Ainda assim, mesmo quando ela toma uma decisão por si mesma, Magneto é a causa e o efeito dessa decisão.

A Mística de Jennifer Lawrence por outro lado, é extremamente independente. Em X-Men: Primeira Classe ela percebe que se alinha muito mais com as ideias de Magneto e por isso abandona Xavier. Posteriormente em Dias de um Futuro Esquecido, ela percebe que não se alinha tanto assim com os ideais de Erik e por isso o abandona também. Em X-Men: Fênix Negra ela é a primeira a debater com Xavier e jogar na cara dele o quanto o mutante é arrogante. Esse é um traço da personagem que realmente é fiel com o dos quadrinhos.


⊗ 4.Ser uma revolucionária

Nos quadrinhos dos X-Men, poucos personagens são tão sorrateiros e imprevisíveis quanto Mística. Ainda assim, na maioria das vezes que ela causa grandes problemas, podemos perceber que as intenções não eram das piores. A distopia de Dias de um Futuro Esquecido, por exemplo, se trata da Mística assassinando Trask, mas apenas para salvar os mutantes. Transformar Moira numa inimiga dos mutantes também foi uma medida desesperada em prol da mutandade. Vê-se que embora faça muita besteira, Mística sempre o faz visando o bem dos mutantes.

O fato de a Mística de Jennifer Lawrence se tornar uma revolucionária é algo muito positivo. Assim como nos quadrinhos, ela tenta matar Trask pelos mutantes. Por fim, ela acaba desistindo de fazê-lo ao descobrir a distopia que poderia criar. Posteriormente, ela passa a salvar mutantes presos em cativeiro. Era esse o ambiente onde a personagem deveria ter permanecido, uma anti-heroína lutando pelo bem da mutantade, não virando uma heroína.


⊗ 5. Cenas dramáticas

O fato de Mística ser uma personagem mais profunda, com mais destaque e com muito mais diálogos, permitiu que a personagem mostrasse várias facetas. Vemos a jovem se divertindo em X-Men: Primeira Classe, vemos ela ríspida em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido e ela mais madura em Fênix Negra. Essas são coisas que vemos também na Mística de Rebecca Romijn, salvo as devidas proporções. Agora há algo que só a mutante de Lawrence ganhou a oportunidade de fazer.

Raven é uma personagem cheia de camadas, que descobriu cedo que os mutantes sofrem com a discriminação. Seus amigos foram mortos e utilizados como experimentos e ela descobre isso lendo suas autópsias. Posteriormente ela descobre que um de seus amigos mais próximos está tentando destruir o mundo e por fim, uma de suas pupilas “enlouquece” e passa a destruir tudo ao seu redor. Nesses momentos Jennifer Lawrence ganhou a chance de aturar e trazer um pouco mais de complexidade para a personagem, ela é muito menos rasa.


Chegamos ao fim dessa lista, afinal, o que achou de nossos apontamentos? Diga nos comentários.