5 Elementos de E de Extinção que a Marvel deveria adaptar para o MCU
No ano de 2001, o escritor Grant Morrison foi contratado para renovar o título dos X-Men e foi exatamente o que ele fez. Os quadrinhos Novos X-Men trouxe uma visão mais sóbria, de um mundo cruel para mutantes, apresentado já no primeiro arco, E de Extinção. Nos próximos anos, os X-Men finalmente estrearão no Universo Cinematográfico da Marvel, contudo, os fãs ainda não sabem como a Marvel o fará. Pensando nisso, utilizando a ideia de um artigo do CBR o Universo X-Men traz hoje uma lista de 5 coisas presentes em E de Extinção (e a fase Novos X-Men no geral) que caso a Marvel utilizasse, faria muito bem para a composição do MCU.
É importante apontar que esse é um texto opinativo, dessa forma, existe a possibilidade de você discordar da nossa opinião. Para esse caso, incentivamos sempre o debate na área de comentários.
⊗ 1. O tom mais sério
Atualmente a Marvel possui dezenas de filmes, sendo que o humor é uma das maiores características desse universo compartilhado. Humor esse que inclusive determina o rumo de algumas histórias, como as de Guardiões da Galaxia, Homem Formiga e Thor Ragnarok. Com a primeira equipe dos X-Men chegando, o tom mais sóbrio de E de Extinção pode ser um bom caminho.
Não é que Novos X-Men não possua humor, possui e muito, Emma Frost, Wolverine e até mesmo Cassandra Nova possuem diversas tiradas engraçadas. Contudo, esse é um quadrinho que não tem medo de trazer consequências mais sérias. Durante toda a fase de Grant Morrison nos quadrinhos, o leitor sente o tom de urgência, o medo e a extinção em iminência que aterroriza os X-Men. O Universo mutante possui diversas equipes diferentes, ter pelo menos uma delas com esse tom faria muito bem para dar novos ares ao MCU.
⊗ 2. Mais vigilância, menos heroísmo
Uma das coisas que fazem parte da essência dos quadrinhos dos mutantes, é o fato de que a população os odeia por serem o próximo passo da evolução. O filme da Viúva Negra mostrou que mesmo Natasha que era uma espiã, é uma heroína amada pela população comum, de forma que seria estranho que os X-Men fossem odiados mesmo sendo heróis.
Em Novos X-Men eles não são exatamente uma equipe de heróis, pois estão mais para vigilantes. A equipe nessa fase é um time de busca e resgate focado nos mutantes, protegendo-os de ameaças e levando-os para o Instituto. Na escola, eles ensinam os novos alunos coisas comuns, mas também a utilizarem os seus poderes e se proteger. Uma equipe de vigilância causa mais desconforto na população, esse seria um motivo mais plausível para os humanos comuns odiarem os mutantes e não o resto dos super-seres da Marvel.
⊗ 3. Poderes inúteis e mutantes “esquisitos”
Se há uma coisa que todo fã de X-Men sonhou em ser, é um mutante. Ganhar poderes, se tornar uma pessoa telepata, telecinética ou que controla o clima seria incrível. Contudo, ser mutante pode não ser tão legal assim, os Morlocks ja mostraram isso para os X-Men. A fase de Grant Morrison elevou essa reflexão sobre o assunto para um nível ainda maior.
Morlocks como Callisto, Masque, Sanguessuga e Caliban não se encaixam na sociedade por sua aparência, mas possuem poderes interessantes. A proposta de Grant Morrison foi tirar um pouco o glamour do que é ser um mutante tanto na beleza, quanto na utilidade do poder, apresentando pessoas com poderes não muito utilizáveis, ou considerados ruins. Assim surgiu casos como o de Bico, um mutante com aparência de pássaro, mas que não pode voar; de Pescoço Longo, que apenas possui um longo pescoço e mais nada; ou de Ugly John, que possui três rostos.
Ao mesmo tempo que aprendemos que nem todo mutante é incrível, essa fase também mostra que uma pessoa pode ser incrível mesmo sem poderes extraordinários. Seria interessante ver isso no MCU.
⊗ 4. Cassandra Nova
Cassandra Nova surgiu ao mesmo tempo que Charles Xavier no útero da mãe dele. Concebida sem corpo, o ser parasita copiou o DNA de Xavier ainda no útero, conseguiu fazer o seu próprio e tornou uma espécie de irmã gêmea do telepata. Assim que seus membros começaram a se formar, Nova tentou assassinar o feto que era Charles utilizando o cordão umbilical para estrangulá-lo. Para se defender, o bebê Xavier lançou uma rajada psíquica na criatura, fazendo com que sua mãe, Sharon Xavier tivesse um aborto espontâneo. O resultado foi Cassandra sendo expelida como uma criança natimorta.
Apesar de ser expelida e ter sofrido um grave dano com a rajada mental lançada por Xavier, Nova sobreviveu. Como matéria celular caótica, se agarrou a uma parede de esgoto por décadas, reconstruindo sua forma física e se aperfeiçoando. Durante este periodo, ela se convenceu de que o útero no qual ela foi gerada com Charles e o universo que ela agora habitava, eram um só. Um universo no qual apenas ela e Xavier eram seres reais. Seu propósito então se tornou destruir todas as “ilusões” que Charles tinha se afeiçoado, incluindo os X-Men e Lilandra.
É claro que a história da vilã talvez seja um tanto fantasiosa demais mesmo para um filme. Porém, adaptando um pouco, é possível fazer dela uma excelente vilã buscando vingança contra o seu irmão gêmeo. Principalmente pelos vastos poderes de Cassandra, que possui intangibilidade, controle da matéria, regeneração, duplicação de DNA, telepatia e telecinese. Nova pode não ser a primeira vilã dos X-Men no MCU, mas considerando que nos quadrinhos ela exterminou 16 milhões de mutantes, ela merece um pouco de destaque nas telonas.
⊗ 5. Genocídio Mutante
Em E de Extinção, a vilã Cassandra Nova consegue resgatar o projeto Sentinela da família Trask e concluir um ato nefasto. Ela envia 3 Sentinelas gigantes para a Ilha de Genosha, conseguindo causar um genocídio e matando mais de 16 milhões de mutantes em apenas um único dia. Embora consideremos que essa história deva ser guardada para o futuro, a base dela pode ajudar inclusive na introdução dos X-Men no MCU.
O número de mutantes pré massacre de Genosha era de 17.508.236, após a Feiticeira Escarlate dizer “Chega de Mutantes”, outros 986.618 foram exterminados, sobrando apenas 198. A ideia de que um grande massacre de alguma espécie existiu, exterminando quase toda a população mutante é uma ótima forma de explicar o porque dos X-Men nunca terem aparecido nos filmes da Marvel até então. Uma população com milhões de mutantes seria impossível para os telepatas esconderem sem soar ridículo, mas caso houvesse poucos milhares, isso funcionaria muito melhor. Dando abertura inclusive para dizer que esses sobreviventes passaram a viver na Ilha de Krakoa.
Chegamos ao fim dessa lista, afinal, você concorda que a Marvel deveria adaptar esses elementos de E de Extinção? Diga o que pensa nos comentários.