O legado da Mística de Rebecca Romijn na trilogia original
Jennifer Lawrence pode ser a Mística / Raven Darkholme com a qual os fãs mais novos se familiarizaram nos filmes, mas Rebecca Romijn originalmente interpretou a mutante que muda de forma de 2000 a 2006, além de fazer um cameo especial em Primeira Classe (2011).
Enquanto o público viu a Mística de Lawrence evoluir de amiga para inimiga, para amiga novamente, a personagem de Mística é muito mais emocionante como uma vilã astuta.
× A VERDADEIRA MUTANTE E ORGULHOSA
Na trilogia original, Mística foi a personificação completa de sua ideologia “mutante e orgulhosa” que se tornou uma marca registrada posteriormente (mas que perdeu sentido pela necessidade do estúdio em mostrar o rosto de Jennifer Lawrence sem maquiagem azul nos filmes).
A maquiagem de Rebecca Romijn como Mística tinha 110 próteses personalizadas que cobriam 60% do seu corpo e demorava nove horas para ficar pronta, e nunca criticou ou desistiu da personagem por isso.
Raven não só era uma inimiga formidável em confrontos físicos, mas essa versão da Mística era muito mais intensa e tinha um senso “debochado” de vilania, tal como enganar Logan a pensar que ela era Jean Grey apenas por diversão.
Romijn capturou tanto a intensidade da Mística que fez com que o desempenho de Lawrence como a Raven mais jovem ficasse sem graça em comparação.
× ATRIZ QUE SE ENTREGOU AO PAPEL
Outro exemplo que destaca a Mística da trilogia original ocorre no capítulo final da saga, onde uma “cura” para mutantes ameaçava todos os orgulhosos de seus poderes.
Depois de anos de lealdade, o carinho de Raven por Magneto foi demonstrado quando ela tomou uma dose da cura que era para acertá-lo.
Não mais vista como “especial” por ele, Magneto a abandonou, e esse momento é carregado emocionalmente, pois foi a primeira vez que a mutante estava completamente vulnerável.
A atuação de Romijn como uma força anteriormente inabalável fez com que esse momento chegasse à perfeição, pois conta o verdadeiro caráter de Mística, com seus poderes atuando como uma máscara não apenas de sua forma física, mas também de seu ser emocional.
× DEIXOU UM LEGADO
Só temos a agradecer Rebecca Romijn por ter entregado a melhor Mística possível perante todas limitações e dificuldades da época.
E pelo seu amor a franquia X-Men, que fazia questão de demonstrar publicamente, ela conseguiu se tornar “sinônimo” da personagem tal como Hugh Jackman é para o Wolverine.