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GAMBIT: Diretor original revela como seria o filme: “Um Poderoso Chefão com mutantes”!

O filme solo do Gambit passou por diversas dificuldades no decorrer da sua produção. Diversos diretores entraram no projeto e acabaram saindo. O roteiro precisou ser refeito. Muitas datas foram anunciadas para o início das filmagens, mas sempre acontecia algum outro atraso. E o filme que estava programado para estrear em outubro de 2016 até agora não aconteceu. E com a fusão da Fox pela Disney, é possível que o projeto seja engavetado de vez.

Rupert Wyatt foi o primeiro diretor a fazer parte do projeto. E em uma entrevista recente para o Collider revelou quais eram as ideias que eles tiveram para o filme. Seria um conflito de gangues de Novas Orelans, nos anos 70:

“Eu não faço ideia do que aconteceu com os diretores vieram depois de mim. Não tenho ideia. O que eu sei é que Channing Tatum e o seu parceiro e produtor, Reid Carolin, tiveram uma ideia fantástica sobre o que o filme deveria ser, e o roteirista Josh Zeutemer também. Era fantástico, era uma versão mutante emocionante de O Poderoso Chefão, ambientado em Nova Orleans, com diferentes gangues.”

Quando questionado sobre o tipo de filme que queria fazer, ele revelou que seria uma espécie de filme de assalto:

“Sim, um filme de assalto. Quero dizer, era meio que um filme de época. Começaria nos anos 70 até os dias de hoje. Seria sobre algumas gangues mutantes e a noção do que era pertencer a elas, o tribalismo nesse ambiente pantanoso. Então teria sido muito divertido. Eu sei que Channing meio que trabalhou no roteiro para fazer uma comédia romântica. Eu e li e achei muito divertida. É bem diferente de como era quando eu estava envolvido. Mas agora a Disney está no comando e eu não sei quais são os planos deles.”

O diretor também comentou sobre os problemas na produção e que queria ter o conceito do filme pronto e aprovado antes das filmagens, para  que ninguém mudasse de ideia no meio do caminho e o filme precisasse passar por refilmagens:

“É interessante falar sobre isso. Sobre o que invariavelmente acontece no processo de fazer um filme. Se as pessoas não se mantiverem nos trilhos elas irão se dar mal para depois perceber que não está dando certo. E isso irá custar 150 milhões para fazer certo. Agora, como um cineasta, já passei por esse processo antes e é realmente difícil dar um fim em um filme que realmente funciona e tem uma história coesa. Eu acho que estávamos em uma situação -Channing, eu, Reid, os produtores- em que não queríamos ter essa experiência. Queríamos fazer um filme particular e entregar isso. Todo o processo de refilmagens e essas coisas, não queríamos ir por esse caminho.”

O que você teria achado de Gambit?