FÊNIX NEGRA: Diretor do filme explica diversas cenas do trailer!

1) Jean Grey: O começo

Enquanto X-Men: Apocalipse introduziu uma Jean adolescente na linha de tempo da Primeira Classe, descobriu-se que Charles Xavier tem um relacionamento de longa data com ela. “Não há muitos flashbacks no filme, mas essa relação fundamental entre Jean criança e Charles mais jovem é um dos temas centrais do filme. A questão do relacionamento de Jean com seus próprios poderes se torna um grande conflito para ela ao longo do filme, uma vez que ela é transformada por algo que acontece no espaço, que não tem nada a ver com sua infância. Abre com uma missão que os leva ao espaço que tem consequências para Jean que se espalham pelo filme.” Explica o diretor Kinberg.

2) O problema do Professor

Em relatos anteriores da história da Fênix Negra, o Professor X limitou as capacidades de Jean depois de ver todo o potencial do seu poder – e o trailer de Fênix Negra provoca uma vertente similar aqui. “Charles tem escondido de Jean segredos sobre o passado dela que são revelados ao longo do filme, e só a tornam mais instável”, diz Kinberg. “É o momento mais inoportuno para esse personagem se tornar instável emocionalmente, porque ela está se tornando instável de uma maneira muito diferente depois dessa coisa cósmica que aconteceu com ela no espaço. Desta forma, Dark Phoenix é o filme mais íntimo, emocional e pessoal que fizemos, e também tem a maior amplitude em termos de ultrapassar o nosso planeta, mesmo além da nossa galáxia. Há uma sensação de que as coisas que estão acontecendo emocionalmente para Jean e o que está acontecendo cosmicamente dentro dela estão tornando-a incrivelmente instável, perigosa, destrutiva.”

3) Timeline atual

Voltando para a linha do tempo principal, e uma quantidade razoável de tempo decorrido desde a última vez que vimos o Prof X e co. “É 1992, nove anos depois do Apocalipse”, confirma Kinberg. “Os X-Men se tornaram os X-Men que muitos de nós conhecemos dos quadrinhos – eles são heróis. Eles ainda são vistos como diferentes pela sociedade, mas foram mais adotados do que nunca. E quando o filme começa em 1992, eles são um time de super-heróis conhecido. ”

4) Uniformes Suburbanos

Em um movimento certo para agradar a muitos fãs de longo prazo, o X-uniforme em Fênix Negra finalmente traz um design clássico em amarelo e azul, semelhante às encarnações de quadrinhos e desenhos animados. “Eu estive esperando para fazer isso desde a primeira vez que recebi um telefonema de Avi Arad”, Kinberg se entusiasma. “Avi e Kevin Feige foram as duas principais pessoas que me ligaram sobre um filme dos X-Men há 15 anos. Nós conversamos sobre os figurinos, e o que Bryan Singer fez, eu entendi e gostei, mas eles eram muito diferentes do que eu cresci vendo nos quadrinhos. Então, eu estava animado, finalmente, como diretor, para ter mais voz e vesti-los em seus trajes clássicos.”

O novo visual atrai elementos de vários designs vistos nas HQs e na tela ao longo dos anos. “Eu tinha um quadro cheio de minhas imagens favoritas dos quadrinhos, e então trabalhei com nosso figurinista, que também trabalhou no Logan, para criar algo que fosse incrivelmente leal aos quadrinhos e que também tivesse um pouco de sua própria sensação. . Há pequenas nuances dos desenhos animados, dos quadrinhos, de qualquer coisa que, se você fosse um fã, crescesse lendo ou assistindo. ”

5) Mística

Enquanto Mísrica era principalmente um antagonista na trilogia original, trabalhando ao lado de Magneto, ela é mais heróica como Raven desde sua introdução na Primeira Classe. No final de Apocalipse, ela escolheu ficar com Charles e ajudar a estabelecer os X-Men – e ela ainda faz parte do grupo nove anos depois. “Raven é parte dos X-Men, mas ela é crítica de algumas das metodologias de Charles, em termos dele se sentir como se eles pudessem se vestir com esses trajes e ser considerado o mesmo que o resto da humanidade”, explica Kinberg. “Então há um cisma se formando entre ela e Charles. Essa luta tem estado presente em todos os filmes, e fazemos isso de uma maneira esperançosamente um pouco mais sutil neste filme. Ela alterna entre Raven e Mística, e há um significado para isso, como sempre houve nos três filmes anteriores do X-Men.”

6) Relacionamento de Jean e Scott

Jean e Scott Summers, também conhecido como Ciclope, entraram na saga em “Apocalipse”, com faíscas de química entre os dois. Nos quadrinhos e trilogia original do filme, o par é um item de pleno direito – e nos nove anos que se passaram, eles se encontram em um lugar similar emocionalmente aqui. “A história de amor entre Scott e Jean é parte integrante da saga Fênix Negra em qualquer interação, seja a história em quadrinhos ou os desenhos animados”, explica Kinberg. “Obviamente, não temos Wolverine, então essa é uma parte menor dessa história de amor. É muito central [para o filme], e eles são um casal. Conforme Jean começa a se tornar mais instável, há pessoas nos X-Men que não acreditam que ela possa ser ajudada e salva, muitos dos quais acham que o mundo e outros precisam de ajuda e economia dela. E assim, Scott é provavelmente a pessoa mais proeminente que está se agarrando à esperança de que Jean possa ser salva.”

7) O começo de Genosha

Enquanto Charles permaneceu em sua mansão para construir a equipe X-Men no final de Apocalipse, Erik Lensherr, também conhecido como Magneto, seguiu seu caminho separado. No trailer de Fênix Negra, ele está em uma comunidade arborizada quando Jean se aproxima dele para orientação. “O que você está vendo é o começo de Genosha”, revela Kinberg. “É onde Erik está quando nos encontramos com ele. É como o Israel de Magneto – uma terra construída para mutantes, uma terra natal onde eles podem ser seguros e auto-suficientes.”

“Jean o encontra lá porque o que está acontecendo com ela é fazê-la fazer coisas destrutivas, e ela não sabe por quê. A única pessoa que ela conhece que fez coisas destrutivas e letais no passado, mas voltou dele é Magneto. Ela sente só ele pode lhe dar respostas porque ele viveu dos dois lados, perdeu o controle e matou e feriu pessoas, algumas das quais ele até amou, e mesmo assim ele também encontrou uma medida de paz e é isso que ela está procurando.”

8) Influência Intergalática

A principal novidade na série é Jessica Chastain, que se tornou loira platina para interpretar… bem, nós não sabemos. Mas Kinberg elaborou um pouco sobre as origens de sua personagem. “Eu posso te dizer isso. O personagem de Jessica não é desta terra. Ela é um personagem extra-terrestre, um personagem alienígena ”, ele brinca. “Não vou dizer muito mais detalhadamente sobre as especificidades disso. Enquanto todo mundo está tentando controlar esse poder dentro de Jean, ela está muito mais interessada em essencialmente encorajá-la a ir mais além e tentar ser o lado pacífico de si mesma. Ela é o diabo no ombro de Jean, por assim dizer.”

9) Força Cósmica

Corta para o final do trailer, e temos um vislumbre do incidente do espaço sideral que dá início a toda a aquisição da Fênix. “Jean está no espaço, e o que ela está captando é uma força cósmica que ela pensa ser uma coisa, e no decorrer do filme percebe-se algo muito diferente, que nossa ciência humana não consegue explicar”, diz Kinberg. “Mas ela precisa encontrar uma maneira de controlá-lo ou destruirá mais do que apenas seus amigos – e até mesmo o nosso planeta.”

10) Rachaduras

Antes do título do filme no trailer, vemos Jean no modo Fênix, rosto marcado por linhas alaranjadas – e ela está apenas começando. “Isso não é máximo [Phoenix]. Isso é dois ou três no espectro Fênix Negra ”, avisa Kinberg. “É uma manifestação de sua transformação da Jean que conhecemos em Fênix. Durante o período do filme, vemos diferentes sintomas ou iterações disso. As linhas no rosto dela deixam você saber que Jean está perdendo o controle, e que a força dentro dela está tentando escapar, empurrar, assumir. Essas rachaduras são quase como se algo dentro dela fosse mais poderoso do que ela é tentar sair do corpo dela.

11) Tons Terrosos

Durante anos, o logotipo da franquia X-Men foi enfeitado com fontes metálicas em negrito – mas não aqui. X-Men: Fênix Negra (ou simplesmente Fênix Negra, como está sendo chamado nos EUA) tem um tipo de letra mais escuro e mais maduro que Kinberg explica como emblemático de um novo tom para a franquia. “O jeito que eu queria fazer o filme foi muito diferente da estética dos filmes anteriores do X-Men, dos quais eu tenho me envolvido e orgulho deles”, ele diz. “Mas eu queria que se sentisse mais naturalista, eu queria que parecesse mais ousada, mais artesanal, mais real. Fiquei muito inspirado pelo que James Mangold fez com o Logan, e senti como se pudesse trazer uma medida dessa estética no filme que todas as coisas intergalácticas e de maior escala que acontecem no filme seriam mais chocantes, mais realistas. mais emocional. Eles seriam baseados em alguma realidade. E assim, todo o filme – desde os figurinos, passando pelo título, passando pela cenografia, até a aparência do X-jato – tudo isso é apenas mais análogo de certa forma. Mais como, digamos, os filmes originais de Star Wars. Não é assim tão análogo, mas os filmes que eu cresci amando tinham esse sentimento muito corajoso, nervoso e humano para eles.”

X-Men: Fênix Negra está previsto para chegar aos cinemas brasileiros em 14 de fevereiro de 2019.

Fonte: EMPIRE