Novo Capitão América do MCU já foi o guarda-costas do Professor X nas HQs
Nas HQs, os Vingadores e os X-Men não trabalharam juntos com tanta frequência quanto deveriam. Às vezes, os Heróis Mais Poderosos da Terra entram em intenso conflito com os mutantes da Marvel. Uma vez, no entanto, Jonh Walker, o Agente Americano, que atualmente é o novo Capitão América do MCU e foi apresentado na série Falcão e o Soldado Invernal, fez muito pela relação humano/mutante, atuando como guarda-costas do Professor X.
Operando como Agente Americano, Walker fez parte do crossover “Bloodties” de 1993, que começou em Vingadores #368, por Bob Harras e Steve Epting. Este evento se concentrou em torno de Genosha, onde Fabian Cortez havia incitado um conflito entre os humanos da ilha e seus mutantes.
Na época, o Agente Americano fazia parte dos Vingadores da Costa Oeste. Nem o principal grupo dos Vingadores nem os Vingadores da Costa Oeste foram autorizados a pisar em Genosha, no entanto. Em vez disso, Henry Peter Gyrich procurou o Professor X para difundir diplomaticamente a situação. Xavier e Fera, um ex-Vingador, foram para Genosha, com o agente americano designado como guarda-costas do professor. Logo depois de chegar a Genosha, no entanto, Walker foi emboscado, o que deu ao Professor X e ao Fera a chance de despistá-lo.
Os mutantes pensaram que, ao se encontrarem com um grupo de mutantes, eles poderiam entender melhor a situação. Embora o Professor X e o Fera tenham conseguido fugir da ONU, o Agente Americano os seguiu a uma curta distância. Depois de alcançar os X-Men, ele foi com eles para os túneis de Genosha.
Uma vez lá, os heróis encontraram uma visão terrível: um “centro de contenção”, que era essencialmente um campo de concentração para mutantes. O Agente Americano defendeu os direitos desses indivíduos, lutando ao lado do Fera e do Professor X contra os magistrados de Genosha. Apesar das ordens da ONU, os Vingadores e os X-Men viajaram para Genosha para acabar com esta guerra civil. No final, quando Exodus chegou para incitar mais violência, o Agente Americano seguiu as ordens do Professor X, ajudando tanto os Vingadores quanto os X-Men a vencer o dia.
Contra todas as expectativas, o Agente Americano fez seu trabalho como guarda-costas de Xavier muito bem. Apesar dos melhores esforços do Professor X para escapar de John Walker, ele ficou de olho no líder mutante. O fato de Walker ter feito um esforço para perseguir Xavier e Fera através de uma emboscada pesada mostrou verdadeira coragem e dedicação ao seu trabalho. Depois disso, o Agente Americano não sairia do lado de Xavier, fazendo o seu melhor para proteger o líder mutante.
Pode-se argumentar que Fera estava fazendo a maior parte do trabalho, já que ele era o único em quem Xavier confiava para se juntar a ele em Genosha. Mesmo assim, Walker ainda fez tudo o que podia para proteger Xavier. O Agente Americano trabalhou ao lado do Fera, em vez de simplesmente permitir que Hank fizesse tudo por ele. Os dois ajudaram Xavier contra os magistrados de Genosha e Êxodo, demonstrando um grande nível de cooperação mutante/humana.
Claro, logo após “Bloodties”, em Vingadores Costa Oeste #102, por Dan Abnett, Andy Lanning e Dave Ross, os Vingadores da Costa Oeste foram dissolvidos. Isso não refletiu muito bem no desempenho do Agente Americano. Especificamente, o Capitão América apontou que Walker foi escolhido para proteger Xavier por sua força bruta pura, em vez de habilidades mais úteis de compostura e diplomacia. Este argumento foi feito para apontar os Vingadores da Costa Oeste como mais lutadores do que pacificadores. Walker não era particularmente útil como diplomata, mas ainda fez o trabalho. Não importa quais habilidades ele usou, foi um um bom guarda-costas para o Professor X.
Fonte: CBR
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