Entenda a história por trás dos quadrinhos que aparecem em Logan!

Logo no início de Logan, um Wolverine velho e batido encontra uma pilha de quadrinhos antigos dos X-Men, se referindo as histórias como exageradas e fabricadas. Os quadrinhos são mais do que uma mordaça descartável no filme: eles propulsam no enredo do filme e ajudam a falar sobre o heroísmo e a mitificação do passado dos “X-Filmes”. Ou seja, quaisquer quadrinhos aleatórios dos X-Men não teria funcionado no filme.

Falando com o Slashfilm em fevereiro, o diretor James Mangold falou que a Marvel permitiu que ele usasse quadrinhos dos X-Men no filme, desde que nenhum deles fosse um quadrinho já publicado. Então, ele contou com o chefe criativo da Marvel, Joe Quesada e com o artista Dan Panosian para criar o seu próprio.

Para saber mais sobre essas questões, o The Verge conversou com Panosian por e-mail.

Spoilers pequenos de Logan à frente.

Fã de quadrinhos de longa data, Panosian observou que seu pai o apresentou aos quadrinhos quando era criança, e ele estava particularmente atraído por X-Men.

“[Este] era uma espécie de trabalho dos sonhos para mim”, disse ele à Verge. “Logan é um dos meus personagens favoritos de todos os tempos, por isso foi uma tremenda honra fazer parte deste filme.”

Panosian se juntou ao projeto depois que o artista de gráficos sequenciais do filme, o artista de quadrinhos da Marvel, Gabriel Hardman, o recomendou para o trabalho.

“Eles precisavam de alguém que soubesse usar lápis/tinta/cor, fazer capas e páginas interiores, que são trabalhos que geralmente são divididos e entregues a artistas individuais que se especializam em cada categoria”.

No total, Panosian criou 10 capas “falsas” para os quadrinhos usados ​​no filme.

“Joe Quesada desenhou quatro páginas e letras que você vê em destaque durante o filme”.

Com Logan estreando nos cinemas, ele postou recentemente algumas obras de arte adicionais no Twitter, parte de uma história adicional de quatro páginas que ele escreveu. “apenas no caso dos atores folhearem as páginas dos outros quadrinhos”.

Os quadrinhos apresentados no filme foram projetados para se parecerem com os quadrinhos dos anos 80, o tipo que Panosian gostava quando ele era mais jovem.

“Todo o projeto é como uma carta de amor para essa geração de trabalho. Histórias e arte que influenciaram e inspiraram tantos escritores e artistas que trabalham hoje”.

Panosian também gostou da ideia de um contraste entre o tom dos quadrinhos e o tom sombrio do filme. “As cores e a própria arte se contrapõem contra o mundo selvagem e cru no filme, capturando quanta inocência se perdeu ao longo do tempo”, explicou.

Ele recebeu instruções abertas sobre como as capas deviam ser parecidas. “Os temas eram fáceis de selecionar”, observou, porque os filmes cobriam muitos dos mesmos elementos das histórias que ele tinha crescido lendo.

Será que os fãs vão ver os quadrinhos do filme? Panosian não tem certeza, mas espera que a arte pareça uma característica especial no filme.