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Matthew Vaughn diz que 90% do roteiro de X-Men: DOFP é dele!

Matthew Vaughn originalmente iria dirigir X-Men: DOFP, mas escolheu se dirigir o filme Kingsman: Serviço Secreto, mas o quanto dele restou na versão final do filme dos mutantes e o que ele achou sobre as mudanças feitas pelo Bryan Singer?

Quando foi revelado que Matthew Vaughn não iria dirigir X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, a maioria do público ficou extremamente decepcionada. O único lado positivo foi que Fox voltou-se para Bryan Singer (X-Men e X-2) para assumir, mas o quanto restou do Vaughn no roteiro da adaptação?

“Eu diria que 90%”, disse o cineasta ao Collider ao falar com eles sobre Kingsman: Serviço Secreto. “Quero dizer, nós trabalhamos no roteiro [Simon] Kinsberg e eu. Foi uma decisão muito difícil para mim, porque eu só caí fora porque eu teria que terminar o roteiro de Kingsman: Serviço Secreto ao mesmo tempo e eu estava tipo “Meu Deus, se eu não fazer um filme de espionagem divertido agora, alguém vai fazê-lo.” E eu acho que há cinco [filmes de espionagem divertidos] que sai no próximo ano. Então, nós estaríamos sendo os primeiros a fazer isso, não os últimos.”

Isso explica sua saída, mas quantas mudanças Bryan Singer fez?

“Bryan fez algumas coisas, as quais eu achei que eram geniais e que não estavam no meu roteiro. Eu tinha o Fanático invadindo o Pentágono, ele mudou o Mercúrio e fez isso brilhantemente, tenho que dizer. Minha ideia para os sentinelas no final, eu queria que eles parecessem com a Mística. Eu pensei que deveria haver milhares de místicas atacando-os no futuro. Ele mudou um pouco mais dos mutantes, mas ficou muito parecido. Sim, muito parecido”.

Arte conceitual dos sentinelas baseados no visual da Mística.

O que vai ser interessante agora, é claro, é como X-Men: Apocalipse se desenvolve sem o envolvimento de Vaughn. Será que Simon Kinberg e Bryan Singer irão recapturar esta mesma magia ou vamos acabar com um Apocalipse remendado como “A Saga Fênix” em X-Men: O Confronto Final? Nós vamos ter que esperar e ver…

Fonte: CBM